A Travessia:
uma vivência fotográfica em
Chapada dos Guimarães

Há caminhos que não aparecem no mapa.

Eles se revelam quando o corpo finalmente desacelera, quando o ar da Chapada nos toca com 

aquela honestidade que não pede licença — apenas convida.


Aqui, entre pedras ancestrais, 

ventos que contam histórias e um silêncio vivo que abraça, 

começa a travessia que fazemos juntas.


Não é um ensaio fotográfico comum.

É um rito.

Um mergulho.

Um retorno.


A Chapada é o cenário, mas também é espelho.

Ela devolve aquilo que tentamos esquecer: a força, a delicadeza, o cansaço, o desejo. 

Tudo o que pulsa e insiste em ser visto.


Caminhamos devagar.

No ritmo que o corpo permite.

No ritmo que a alma pede.


Entre árvores, cavernas e trilhas, você aprende a se ver de um outro ângulo — 

não aquele que te exigiram, mas o que te pertence.

A fotografia nasce desse encontro: você, o território, 

e a parte de si que há tanto tempo pedia para respirar.


Aqui, você não precisa performar.

Não precisa caber.

Não precisa ser outra.


Só precisa estar.


Eu te guio com cuidado, com presença, com escuta.

E a Chapada faz o resto: abre portas, afrouxa tensões, 

entrega respostas que não vêm pela cabeça — vêm pelo corpo.

Ao final, não é apenas uma série de imagens.

É uma memória física da sua própria travessia.

Um marco.

Um antes e depois.


Se o que você busca é se reencontrar, se reconstruir ou simplesmente se permitir, 

esta vivência é um convite para retornar à sua própria pele — com verdade, coragem e gentileza.


Vamos caminhar juntas?